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Mulheres atuam na luta contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

A presença de agentes mulheres na linha de frente da retirada de invasores e de demais políticas públicas fortalece o trabalho e contribui com redução de desigualdades

11/03/2025 10h48
Por: Redação Fonte: Agência GOV
Mulheres atuam na luta contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

Um grupo de agentes das forças de segurança do Governo Federal avança por uma trilha de difícil acesso dentro da Amazônia, ao norte do país. O silêncio da floresta é interrompido pelo estalo de galhos sob as botas das agentes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

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A localidade da operação é na Terra Indígena Yanomami, que abrange 9.665 mil hectares da floresta. Entre elas está a 3ª sargento Gesitania Nascimento, da Polícia Militar do Estado do Acre. Ela olha para o alto, onde um helicóptero sobrevoa uma clareira de garimpo. A cena é um contraste entre o verde da floresta e as crateras de lama deixadas pelos invasores.

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Gesitania fez o concurso para a Polícia Militar do Estado do Acre em 2012. Foram meses de preparação para disputar uma das oito vagas destinadas à mulheres. Quando finalmente iniciou o curso de formação, passou sete meses e meio em treinamento. No meio do processo, ouviu pela primeira vez a Canção do Expedicionário, hino da Força Nacional. Naquele momento, tomou uma decisão: "Eu disse: um dia eu vou estar lá também. Eu vou trabalhar na Força Nacional".

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Essa oportunidade veio apenas em 2024, quando Gesitania fez a Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) e foi convocada para atuar na desintrusão da Terra Indígena Yanomami (TIY). Hoje, ela faz parte da operação do Governo Federal coordenada pela Casa de Governo.

A ação reúne FNSP, Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Funai, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e outros órgãos na missão de remover garimpeiros ilegais da maior reserva indígena do Brasil.

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